Título: Marina
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Editora: Suma de Letras
Leitura: Janeiro/2021
Nota: 4 estrelas
As resenhas são livres
de spoilers e/ou sinalizadas previamente quando acontecerem.
Sejam
bem-vindos à Barcelona dos anos 1980! É nesse cenário que a nossa história
acontece. Logo nas primeiras páginas, conhecemos Óscar Drai, um solitário aluno
de internato que em uma de suas fugas da escola, acaba invadindo uma casa e
roubando um relógio de bolso sem perceber que o fizera. Com muito medo de ser
tachado como um ladrão, ele resolve voltar até o casarão para devolver o objeto
e é assim que conhece Marina, uma menina misteriosa que vive nesse casarão com
o pai idoso.
Óscar
e Marina passeiam muito pela cidade de Barcelona, até que presenciam uma cena
um tanto peculiar num cemitério e resolvem investigar. É assim que entramos em
um mistério que remonta aos anos de 1940.
Em
uma tentativa inútil de escapar de suas próprias memórias, Óscar abandona a cidade
e regressa quinze anos mais tarde para exorcizar seus fantasmas e enfrentar
suas lembranças. A macabra aventura que marcou sua juventude, assim como o
terror e a loucura que cercaram sua história de amor.
Que
história confusa! Demorei um tempo para entendê-la porque ao mesmo tempo em que
ela é simples ela também é poética. Geralmente não gosto de escritas assim, mas
a história de suspense estava bem interessante e eu queria saber o final.
São
apenas 192 páginas, mas o autor construiu essa história com tanta maestria que
parece um livro bem maior. Não tinha muitas expectativas em relação à esse
livro, não tinha lido a sinopse e foi meu primeiro contato com o autor.
Algumas
partes foram bem arrastadas e longas, mas foi uma primeira experiência muito
boa. Mal posso esperar para ler mais livros do autor.
